[RESENHA] A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard

Nome: A Rainha Vermelha

Autora: Victoria Aveyard

Gênero: Aventura, Romance, Fantasia, Épico, Distopia 

Ano: 2015

Editora: Seguinte

Nota no Skoob: 4,4

Páginas: 424

A Rainha Vermelha é o primeiro livro da saga A Rainha Vermelha. Que só tem 2 capas reveladas.

Sinopse

O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Sobre o livro:

A Rainha Vermelha é uma distopia, com isso, trata da desigualdade social presente na sociedade do livro. Esta sociedade é dividida em vermelhos e prateados. Os vermelhos são pebleus, humildes destinados a servir os prateados e ser pobres para até a morte, bem como viver em palafitas, na parte pobre e enlameada do país. Já os prateados, eles são ricos, cheios de poderes especiais - controlar o fogo, ler mentes e muitos outros - e governam o país.

Mare Barrow, personagem principal do livro, oriunda de família vermelha, era revoltada contra os prateados, assim como todos os vermelhos, pois vários deles eram destinados a morrer na linha de frente da guerra que ocorria na época ou até mesmo em seus lares, sem ser tratados com relevância. Mare era indignada com o fato de vê sua família sofrendo e seus irmãos indo para uma guerra, da qual poderiam poderiam nunca mais voltar.

O livro possui seus pontos negativos e positivos, porém os positivos se sobressaem. A capa do livro em si, já chama atenção e influência de querer saber o porquê de se chamar A Rainha Vermelha.

Com a evolução da leitura, sabe-se que a menina vai ser especial (é meio obvio). Mare tem seus momentos “eu fiz isso”, “desculpem-me, não tenho outra alternativa”. Cria-se uma expectativa a cada virar de página (pode ser passada de dedo caso seja em formato digital). Tem momentos que parece que tudo vai acabar e quando você pensa que vai acabar, continua.

Em vez de ficar centrado somente em um personagem, foca-se nos demais personagens. O secundário passa a ser o principal. Os personagens secundários são incríveis, principalmente os da família real. A surpresa está presente a cada momento. Todos criamos achismos (defeito de qualquer leitor) e não são correspondidas nossas hipóteses.

Enquanto lia, percebi semelhanças com as seguintes sagas: Divergente, Jogos Vorazes, A Seleção, Game of Thrones, Harry Potter, X-men. Se você já leu uma dessas sagas, tenho certeza que irá identificá-las no decorrer da leitura.

Os pontos negativos são alguns furos aqui e ali, mas nada que influencie na compreensão da leitura, isso dá ao leitor, a chance de lê-lo mais criativamente, e também, a Rainha Elara, personificação do demônio ou anjo caído.

Os pontos positivos é a emoção da leitura, o fato de ter adicionado poderes especiais aos personagens, e as correntes invisíveis que lhe prende a ele. Deixa bastante claro que nem sempre o que se espera de alguém é o que a pessoa pode lhe oferecer. Mostrando que uma mesma causa pode ser seguida, mas motivos diferentes e que o amor é forte, porem as responsabilidades morais podem ser mais forte que eles.

Durante o livro, ocorre uma reviravolta na vida de Mare Barrow, e ela luta para esconder sua origem através de uma grande mentira. E o final é um dos melhores. Quer saber como é? Só lendo! Tá esperando o quê? Vai logo procurar e ler, vale à pena!

Com esse livro pode-se aprender a não confiar cegamente em alguém, que cada resultado tem uma justificativa e que todos temos uma causa. Restando somente uma dúvida: qual seria a sua causa e o quão longe iria para cumpri-la?

Nota do Sagas:

Frases marcantes

“Os deuses ainda governam. Ainda descem das estrelas. Só não são mais gentis”

“E nós vamos nos levantar. Vermelhos como a aurora”

“Prateada e vermelha, e mais forte que ambos”

“Até seu perfume é gelado”

“Todo mundo pode trair, todo mundo”

“É um jogo que não entendo, um jogo que não sei jogar”

Você já ficou sabendo que o livro vai ganhar uma adaptação cinematográfica e que mais livros serão publicados, inclusive contos? Se não, leia a nossa postagem sobre as Novidades sobre A Rainha Vermelha.