[RESENHA] A estrada da noite, de Joe Hill

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          Nome: A estrada da Noite
          Autor: Joe Hill
          Gênero: Romance, terror
          Ano: 2010
          Editora:  Arqueiro
          Nota no Skoob: 3,9
          Páginas: 254 páginas

Sinopse:
Uma lenda do rock pesado, o cinquentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.


Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Jude não tem medo de encarar mais um, mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.



Sobre o livro:
           A obra “A estrada da noite” foi verdadeiramente uma surpresa para mim. Eu não sei precisamente o que esperava do livro antes de começar a lê-lo. Foi minha primeira experiência com o gênero “terror” e, confesso que estava bastante ansioso com o livro e soma-se isso por ser um livro cujo autor é o filho do Stephen King, então as expectativas foram elevado a quinta potencia – pelo menos para quem já leu algum livro do King
            O livro expõe a estória de um ex-vocalista de uma banda de rock, que tem uma macabra coletânea de coisas bizarras – que vão desde crânios a uma corda que enforcou uma bruxa -  e que se interessa por um velho terno que está à venda na internet. Na verdade, Jude não queria o terno em si, mas a promessa de que o mesmo viria com um fantasma (o dono do terno que havia morrido pouco tempo atrás). Não confiando muito na lenda do terno, Jude o compra simplesmente por curiosidade, mas o que ele não esperava era que seus piores receios estavam perto de concretizar-se. Eventos estranhos começam a acontecer. O assistente de Jude demite-se, ele começa a receber estranhas ligações, episódios sobrenaturais começam a acontecer em sua residência, e unicamente só ele pode ver o velho esquelético, proprietário do terno, ameaçadoramente em todos os lugares.
            Geórgia, sua namorada, no início não acredita muito naquela história, até o morto começar a interferir também na sua vida. Eles arriscam tudo em busca de respostas, queimam o terno, mas nada que eles façam (queimar, enterrar ou até mesmo devolver o terno para seu vendedor) faria o morto sair das suas vidas. O morto era dele.
             Mais revelações começam a aparecer. Jude descobre que o fantasma, era na verdade o pai da sua ex-namorada, que veio para buscar vingança acreditando que sua filha teria se matado por ele. Irritada, Geórgia queima o terno, o que não resolve o problema, e os dois decidem partir para a estrada, levando consigo seus dois cachorros, que tinham uma alma negra misteriosa, à qual era a única coisa temida pelo fantasma.
            Eu particularmente gostei do livro. É uma história de terror, mistério e suspense que nos faz ansiar pela próxima página. Os acontecimentos e a forma como os mesmos são narrados é de tirar o fôlego. Os personagens são bem construídos, a estória tem uma dinamicidade verdadeiramente muito boa, e incluíram cenas que me deixaram chocado. 
            Jude parte a procura de respostas, e vai até a casa da mulher que havia vendido o terno – que é a irmã da sua ex-namorada – e descobre revelações que o deixa perplexo e que pode mudar completamente o rumo de sua história. Coisas que nos fazem ver a estória sobre outra perspectiva, que se aproxima dele se “contamina” com o morto, em certo momento os cães na conseguem mais proteger o seu dono o que leva at um clímax que faz se coração acelerar  e revelar o horror que aguarda no fim da estrada da noite.

                   Nota do Sagas Amapá:

Citações marcantes:

“Mas contra o que ia atirar? Pelo que entendia, o fantasma existia, antes de mais nada, dentro de sua cabeça. Talvez fantasmas sempre assombrassem mentes, não lugares. Se quisesse dar um tiro nele, teria de virar o cano contra sua própria testa.

“Prefiro fazer perguntas - disse ela - a respondê-las."

“Mas jude não se importava com o que era razoável. Não era um homem razoável. Só se importava com o que era verdade.

E aí, gostaram da resenha? Se você é amante do gênero terror, leia esse livro. E você que é curioso, leia, também! Até a próxima, leitores!  

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