Star Wars: O Despertar da Força [CRÍTICA]

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Finalmente o mundo pode testemunhar o filme mais aguardado do ano para os fãs de Star Wars.
Houve um despertar na Força, e houve um despertar na emoção. Um filme que não tinha uma proposta fácil; conquistar novos públicos, um público jovem, mas agradar aos fãs que vivenciaram a saga sendo lançada na década de 70/80. Felizmente, o diretor J.J. Abrams e a galera da Lucasfilms acertaram em cheio ao reviver esse clássico nas telonas.


No filme, 30 anos depois os acontecimentos de O Retorno de Jedi, Luke Skywalker é uma pessoa desaparecida. A Rebelião ainda existe, lutando contra a Primeira Ordem (quase a mesma coisa que um Império). E é claro que precisam achar esse Jedi e matá-lo, pois ele é o único, e sua não existência é um domínio para a Força do lado sombrio.
Porém, a graça da vez e o foco da história está nos personagens novos. Daisy Ridley vive Rey, uma garota catadora de lixo que vive no deserto e espera um futuro melhor, que sabe se virar sozinha e manda muito  bem o filme todo. John Boyega é Finn, um ex-stormtrooper que escolheu ser do bem e trouxe um bom alívio cômico pro filme inteiro, um humor nunca antes visto nos filmes de Star Wars mas que seu personagem trouxe e muito bem colocado. BB-8 é o dróide que carrega uma informação importante. Kylo Ren não é o novo Darth Vader, mas tenta ao máximo assumir seu posto e ser o vilão malvado da história, submetido a uma força muito maior (um dos mistérios do filme, o Lider Supremo).
Falando em força, a Força está mais presente do que nunca nesse filme. Ela é usada de forma muito impressionante por Kylo Ren. Porém nada solucionado, nada muito explicado pro personagem, e sim muita coisa a se desenrolar nos próximos filmes.


Agora, Han Solo, Chewbacca, com sua inestimável Millenium Falcon representam de forma inexplicável, trazendo o passado ao filme, e a alegria aos fãs. As referências dos elementos de filmes anteriores são sensacionais e nada é gratuito, e com certeza trouxe o que os fãs queriam. E é claro, nossa princesa Leia também está de volta aqui, agora assumindo o posto de General.

Problemas o filmes tem. O fato de tudo ser um mito (Luke, Darth Vader, o lado sombrio, a luz) faz com que muitas pessoas desacreditem de tudo que aconteceu há tempos, inclusive Rey e Finn. Tudo o que aconteceu no passado agora é um mito, como se fosse uma religião. E o fato da força ser mais explorada deixou o filme um pouco apelativo. De sorte tudo se encaixou perfeitamente.
Outro problema, é que os problemas (o plano maligno da Primeira Ordem) acontecem muito rápido, e sem uma justificativa concreta, assim como a solução que a Resistência tem.



Problemas a parte, Star Wars - O Despertar da Força realmente despertou a força e a felicidade de todos os fãs, trazendo o gostinho do passado (1977-1983) para a nova geração, junto com um alvo no futuro, trazendo problemas que ainda serão resolvidos na continuação da história, mas ainda assim mantendo o que a saga sempre foi: uma das melhores e a mais lucrativa no mundo do cinema.

Um comentário:

  1. Nunca assisti nenhum da saga mas sinto a enorme obrigação de a assistir inteira agr

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