[RESENHA] Quando a morte se aproxima, de Isa Branquinho

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Livro: Quando a morte se aproxima
Gênero: Romance/Drama
Autora: Isabella Branquinho
Número de páginas: 100
Nota no Skoob: 4.6
Ano: 2013
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Sinopse: 


Sem conseguir descobrir o que havia de errado consigo, Blanka Wilkinson decide procurar Victor Hughes, médico bastante conhecido por seus diagnósticos precisos. O que a Srta. Wilkinson tem?, pensava Victor a cada retorno de Blanka. Só depois de algum tempo (e vários exames), o doutor consegue descobrir que Blanka tem uma doença rara, já em estado avançado, o que ocasionará sua morte em poucas semanas. Com um sentimento estranho no peito, Victor tenta ajudar a paciente a aproveitar os últimos dias e eles acabam se envolvendo. Uma paixão incontrolável pulsa no coração de ambos. Mas as batidas do coração de Blanka já estavam contadas…


Como agir se cada minuto que passa se aproxima mais do fim… do fim de tudo?



Sobre o livro:

Alternando os pontos de vista, Quando a morte se aproxima é um romance que, superficialmente, se caracteriza por uma tragédia iminente. Porém, nos provoca também uma reflexão sobre até que ponto a vida deve ser conduzida somente visando planos para o futuro. No contexto maior, o amor surge como uma força capaz de transformar a tristeza em uma agradável viagem interior em busca da felicidade, mesmo que por um breve período.

A história gira em torno de Blanka Wilkinson, uma mulher decidida e esforçada, cujos planos de vida se privam ao meio profissional: ela busca terminar seus estudos na área jurídica e se tornar uma promotora bem-sucedida. Para alcançar seu objetivo, Blanka se privou de relacionamentos, festas, viagens; mas isso foi irrelevante até uma sombra se aproximar no horizonte: a morte.

Os sintomas estranhos desde a adolescência eram de uma doença rara, difícil de diagnosticar e, pior, mortal. 

No decorrer da história, Blanka, que já tinha passado por vários médicos e não tinha conseguido saber o que tinha, decidiu ir a um novo médico, que lhe fora indicado, o Doutor Victor Hughes.

Hughes, é um rapaz bonito, de 26 anos, médico, amante do trabalho e do estudo. Este ama tanto o trabalho que não liga para relacionamentos ou uma vida de prazeres, seu prazer está apenas em uma coisa: o trabalho. 

Muito cobiçado pelas pacientes que consulta, sempre procura exercer seu lado profissional, o qual é auxiliado pela sua secretária Charllote, namorada de seu primo Doug. 

Charlotte atende à uma ligação de Blanka, marca uma consulta com o doutor e vê nessa moça de 24 anos a possibilidade de um bom relacionamento para o seu chefe. Sim, ela sempre fazia isso, de tentar achar uma namorada para Vic (apelido carinhoso que dera a seu chefe/amigo), mas sempre era frustante a tentativa. 

Blanka, pós-graduanda de Direito, nunca tinha pensado em se relacionar, muito menos namorar. Só tinha perdido o "BV" por conta de algumas bobagens da adolescência, mas nada muito a fundo. 

Depois da primeira consulta com o Vic, tudo mudou. Um sentimento veio à tona, de ambos os lados. Não fora uma consulta normal, foram criadas fortes emoções, desde uma paixão à primeira vista, como uma forte preocupação. Blanka estava com algo muito grave, logo o doutor pediu que ela fizesse novos exames.

Uma confirmação veio, depois de uma nova consulta, através de um exame: ela estava com uma doença rara, chama de Doença de Fabry. Como estava em estado avançado, havia uma única saída: a morte.

Depois disso, Blanka resolveu viver loucas aventuras antes de morrer. O cenário americano foi bem retratado no livro, bem como uma linda paixão.

O livro tem uma linguagem super leve e acessível, uma narrativa rápida e resumida. Isa Branquinho, autor do livro, apresenta muito bem os sentimentos de cada um dos personagens principais do livro (Blanka, Vic, Charlotte), através de alternância de personagens durante a narrativa. Um ponto muito positivo! Podemos saber o que cada um estava sentindo, em cada instante do livro.

O livro é pequeno, dá para ser lido em poucas horas e, mesmo assim, não se evita o grande impacto que o livro causa com um final muito lindo. Senti que poderia ter um final mais trabalhado, mas a isso foge ao propósito da autora, que quis apresentar uma narrativa sem muitos rodeios, e muitos detalhes desnecessários. 

Confesso que teve momentos que achei a Blanka um pouco chatinha, mas isso é típico de uma nerd focada no trabalho e estudos. Depois de algumas reviravoltas, comecei a gostar e conhecer a Blanka mais extrovertida.

Vale à pena ler! Se você gosta de livros que fazem chorar no final e deixam aquela mensagem muito boa, com certeza vai amar. 

Frases marcantes:

"O impacto ao nos vermos pela primeira vez, a ânsia de me agarrar a ele a todo momento, nosso primeiro abraço, as conversas, nosso primeiro beijo, a sensação de familiaridade, nossa intimidade...Pensei que um sentimento assim só existia em romances surgidos do imaginário de alguma pessoa que, na verdade, desejava se sentir dessa forma com alguém.Estava errada o tempo todo."
A última imagem na minha cabeça era o rosto daquele homem que havia me dado a notícia mais avassaladora de toda a minha vida e me salvado ao mesmo tempo.

Agora eu sabia como era amar alguém, amar de verdade. Amar tanto que a qualquer momento eu seria capaz de morrer por ele. 

- Eu sei. Você me ama. - Levantei uma sombrancelha.
- Amo mesmo.
- Também o amo.
- Eu sei também - respondeu, nos fazendo cair na risada.

Ah, quer saber o que ocorreu com a Blanka, Charlotte e Dr. Victor? Você precisará ler para saber! Muito obrigado por ler e tenha uma boa leitura. 

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